Carinne Lira
Paraibana de nascença e carioca de criação, atualmente vive em Foz do Iguaçu. Artista-pesquisadora, mulher, periférica. Investiga as relações entre arte, natureza e ancestralidade, por uma cosmovisão decolonial, desde o íntimo. Experimentando uma escuta sensível que implica o horizonte do ser, na busca tanto de si e suas múltiplas formas, como de outres. Por meio das linguagens da fotografia, da colagem e da fotoperfomance, manifesta-se seu acontecer poético. Estudante de Letras, Artes e Mediação Cultural na Universidade Federal da Integração Latino-americana - UNILA, recentemente aprofunda suas investigações da ser-corpa-natureza no Projeto de Pesquisa ‘Arte e Natureza: Poéticas e Pedagogias da Mãe Terra’, na mesma instituição.
Em 2020 participou da exposição itinerante ‘Panorama das Artes Visuais da Bacia do Paraná 3’, que passou pelo Museu de Arte de Cascavel-PR e Ecomuseu de Itaipu, em Foz do Iguaçu - PR. No @galeria com a Exposição virtual ‘Raízes’, e foi selecionada para compor a ‘Muestra Retinas de la Frontera’, a qual ainda não aconteceu devido à pandemia de COVID-19.
Gabriela Canale Miola
É pesquisadora, artista e educadora. É professora do Instituto Latino-Americano de Arte, Cultura e História da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), onde ministra as disciplinas Arte, Recepção e Comunidade; Culturas Digitais; Curso Monográfico em Artes Visuais; Direção de Arte; Estéticas Contemporâneas; Fundamentos da América Latina; Genealogia das Artes; Genealogia das Artes Visuais; Genealogia das Artes do Ocidente; Mediação Cultural – conceitos e Práticas, Poéticas Visuais, Poéticas Visuais na América Latina, Políticas Culturais na América Latina; Montagem em Artes Visuais. Doutora em Teoria Literária e Literatura Comparada pela USP, mestre e especialista em Estudos Literários e graduada em Comunicação.
Como artista e pesquisadora se dedica às múltiplas relações entre as artes a partir de perspectivas decoloniais - tendo trabalhos expostos no Festival Internacional de Linguagem Eletrônica, Mostra Internacional de Videodança, Bienal de Dança entre outros.
É coordenadora do Projeto de Pesquisa “Arte e natureza: Poéticas e Pedagogias da Mãe Terra” que investiga os impactos e possibilidades de criação artística contemporâneas no Antropoceno. Fundadora e coordenadora do projeto Multigraphias de residências artísticas que recebeu mais de 100 artistas, de 10 diferentes países, em residências virtuais e presenciais. Fundadora do ´Coletivo SIM!´ de Arte e Educação que desenvolve projetos de pesquisa e criação no campo das artes contemporâneas, atuando na confluência entre Artes Visuais, Literatura, Música e Dança. O projeto foi vencedor dos editais Vai e Rumos do Itaú Cultural. Membro dos grupos de Pesquisa ´NATLA - Núcleo de Arte e Tecnologia latino-americano´ no qual desenvolve pesquisa sobre as relações entre Tecnologia, Arte e Antropoceno.
Ingrid Costa
Designer e artista visual. Investiga, por meio de sua produção autobiogeográfica de cunho socialmente engajado, econarrativas visuais como prática artística de estímulo à conscientização ambiental de indivíduos e grupos. É graduada em Design Gráfico pela Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás (FAV-UFG) e Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Arte e Cultura Visual (PPGAVC) pela mesma instituição. Membra dos grupos de pesquisa Arte e Natureza: poéticas e pedagogias da mãe Terra e do NuPAA (Núcleo de Práticas Artísticas Autobiográficas) . Sua produção é marcada pelas experiências autobiográficas com os lugares de sua formação, que têm influências de movimentos ambientais ecofeministas que propõem alternativas sistêmicas que questionam as cosmovisões coloniais que fazem separação entre os seres humanos e a natureza. Em suas obras a artista busca remeter a experiência com o ambiente natural, a conexão e os afetos que construímos com a natureza. Projeto de pesquisa em andamento: Atîaîa: Econarrativas Visuais através de Práticas Artísticas Autobiogeográficas.
Lucas Gauchinho Rodrigues
Nascido em 1996 na comunidade Bom Fim, região rural do município de Laguna Carapã, Mato Grosso do Sul, Brasil, sou atraído a pensar no processo de formação do tecido social e paisagem da região em minha linguagem visual e pesquisa de materiais.
Sou graduando desde 2017 em Letras - Artes e Mediação Cultural (LAMC) pela Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), em Foz do Iguaçu, Paraná, tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina.
Integrante desde 2019 no projeto de pesquisa "Arte e Natureza", no qual me encontro com o "princípio artístico da escuta", elaboro formas de criação integradas à experiência de habitar e deslocar-me pelos territórios, florescendo minha autobiogeografia artística.
Mauricio Olaya
Mauricio Olaya nació en Techotiba. Colombia. Vivió sus primeros 15 años en zonas urbanizadas de la periferia sur occidental de Bogotá. Es Enfermero por hobbie y artista/artesano multimidia por vocación. Desde joven ha experimentado con diversas expresiones artísticas, pasando por las artes fonéticas como bajista, corista y compositor; por las artes plásticas con trabajos de escultura y pintura; por las artes mixtas/escénicas desempeñadose como productor, actor y bailarín. Es aprendiz autodidacta de fotografiá. Actualmente esta radicado en Foz Do Iguaçu, Brasil. Adherido a la academia se instruye en el curso de Letras, Artes y Mediación cultural del Instituto Latino-Americano de Arte, Cultura e Historia da UNILA.
Ha enfocado sus actividades profesionales hacia la manutención de la vida, a incorporarla y encauzarla como principio fundamental de la experiencia social. Sintonizado con pedagogías decoloniales, se considera un artista pluriversal que trabaja temas alusivos a la naturaleza/lo natural, los derechos de la madre tierra, educación popular, la desglobalización, gestión de espacios autónomos, disidencias, descolonizar el imaginario, el poder, el ver, el sentir, el ser, entre otros todos. Las narrativas que sustentan sus intervenciones son provenientes de espacios y corporalidades periféricas y marginalizadas, por lo cual utiliza lenguajes diversos e intermediales en la búsqueda de caminos conflictivos para afectar en las contradicciones. A los procesos creativos incitados en el proyecto de investigación “Arte e Natureza: Poéticas e Pedagogias da Mãe Terra” vividos durante la crisis sanitaria del Covid-19, adjuntó una seria de intervenciones que llamó “arte ao quintal”.
Continua desaprendiendo lo inhabitable.
Murilo Xavier
É artista e pesquisador em Arte e Natureza, nascido em Joinville, SC. Cresceu no Paraná onde vive até hoje, professor de educação infantil, considera-se um eterno aprendiz da terra. Estuda Letras, Artes e Mediação Cultural na Universidade Federal da Integração Latino Americana em Foz do Iguaçu. Sua pesquisa concilia Arte, Educação e Natureza como um caminho indissociável de saber, bem estar e relação de mundo. Seus trabalhos se desdobram sobre: ecologia, eco-educação, ecosofia, arte-educação, sustentabilidade, arte-natureza, arte-contemporânea, vídeo-dança, fotoperformance.
É ativista ambiental e através da arte questiona e provoca diálogos sobre aquecimento global, desmatamento, ecologia, preservação e meio ambiente. Atualmente se dedica a pesquisa no projeto Arte Natureza, Poéticas e Pedagogias da Mãe Terra (UNILA) onde desenvolve criação artística a partir do processo Shinrin-yoku.
Thiago Daltin
Sou estudante de graduação do curso de Letras Artes e Mediação Cultural na Universidade Federal da Integração Latino-Americana em Foz de Iguaçu, artista e pesquisador no projeto Arte e Natureza: Poéticas e Pedagogias da Mãe Terra.
Sou nascido em Botucatu, interior de São Paulo. Minha história começa na infância, onde cresci numa chácara no meio do mato nessa mesma cidade. E nessa época cresceu minha afeição pela natureza e por estar sempre em conexão com ela, brincando com as crianças vizinhas subindo nas árvores, mexendo com a terra, folhas e galhos, colhendo as frutas do pé pra comer, indo pra cachoeirinha perto de casa, e sempre encontrando com os bichos que também moravam por lá. Após esse tempo vivendo lá, aos meus 14 anos acabei indo morar na cidade e a saudade sempre se tornou presente. Essa vivência sempre me volta e sinto a falta de estar perto da natureza. Acredito que minha arte reflita esses tempos passados e se integra com as muitas vivências que tive ao entrar em contato com a natureza e suas extensões ao longo desses anos em minha vida.
Zarina
Tenho raízes em Rondônia, na Amazônia, descendente de nordestinos migrantes, e ao migrar também de Norte ao Sul do Brasil, busco trazer comigo meus ancestrais e a carga que absorvo de minhas raízes, experimentando-as de forma poética, artística, crítica e sensorial, através da imersão em uma intimidade com a água, as ervas medicinais e o barro, e expressos em textos, aquarelas, tintas com pigmentos naturais, foto-performances, experimentos com ervas e também com argila, sempre inspirada em elementos da natureza.